sábado, 21 de janeiro de 2012

PAIS E FILHOS PRECISAM SE PERDOAR...

PORQUE É IMPORTANTE PERDOAR?

Existiu algo, entre meus filhos e o pai deles, que por essas coisas misteriosas da vida, ficou um buraco que nunca desde nosso rompimento matrimonial, entre ele e eu, não ficou explicado. Desde então o relacionamento foi rompido em partes. Os filhos sempre que precisam de apoio financeiro o procuram, mas também só nos momentos de muita urgência, desespero quase. Vários foram esses momentos. Pouco se falam por telefone e os filhos sempre tentam, mas são recebidos tão friamente que pouco ligam ou vão a procura dele, afim de apoio moral, de carinho ou qualquer outra necessidade emocional.
Fico muito triste com essa situação, é um dos meus maiores problemas na vida, é sentir meus filhos tristes, sem o apoio do pai que nesta vida foi escolhido para ser. Sabemos espiritualmente que antes de reencarnarmos, somos indicados e preparados para tal evento na terra. Temos o livre-arbítrio de  escolher ou não. Mas por causa do véu do esquecimento, ao desembarcarmos na nave terra, esquecemos tudo e começamos a viver como uma onda no mar... E a novela começa, boa parte dos nossos conflitos emocionais surgem da nossa relação como os pais. Creio que deu pra perceber a dimensão maior e mais profunda dos problemas que carregamos e que vão passando de geração em geração. 
Produzi um filminho, como segunda parte da minha família
Elcely e José

Assistindo esse vídeo, produzido com fotos do túnel do tempo e dos tempos atuais...
FICO PENSANDO


E eu, como fico nisso?
E o que será desta mulher que fica espremida entre os filhos e o pai deles em busca desta conexão?
Olhando mais uma vez para minha história familiar, aprendi lendo sobre constelação familiar, que buscamos durante uma vivência na qual olhou para nossa história. 
Qual o nosso lugar na família? 
Ao olharmos para isso torna-se necessário ampliarmos a visão e a experiência. Quando por qualquer motivo não recebemos da nosso pai aquilo que consideramos “adequado”, suficiente e correto. Passamos a vida ligada a essa “falta”. E a partir daí, justificamos a nossa ausência para com o lugar que deveríamos ocupar no sistema familiar.
Não recebi e não posso dar.
Neste trabalho, apenas quando podemos nos conectar com o que recebemos de fato, com o que tomamos de nosso pai, é que se torna possível uma solução.
Pois, ao nos conectarmos com as entranhas, com o essencial, com a vida que veio através dele é que encontramos o caminho para a Fonte.
E quando religados à Fonte podemos estar disponíveis para dar qualquer coisa aos nossos filhos, inclusive aquilo que não recebemos diretamente de nossos pais.
Ligado à Fonte somos canais condutores de toda gama de sentimentos e qualidades, inclusive para nós mesmos.

Fonte: Constelação familiar

Por Elcely Dourado







Nenhum comentário: