quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

A DOR DA PERDA

Com a perda, vem o  Sofrimento e a dor



Afinal, como vamos poder entender o porquê do sofrimento? Por que o sofrimento nos acompanha, se fazemos tudo para evitá-lo? 
Sou aquela criatura que vejo a dor em tudo, inclusive já fiz exames e foi constado que sou aquele tipo de pessoa que sofre mais que os outros numa questão  de dor física, mas como sou espiritualista, sinto também a dor da alma, que me entristece muito e me fez renunciar a trabalhar como terapeuta na minha profissão.
Ouça essa música e sinta a dor da alma, no clip, até os pássaros sofrem com a  dor da perda, veja:


Depois desse chip e lendo sobre a dor da perda, li vários autores com suas opiniões formadas sobre a dor da perda.
Padre Inácio Larrañaga, em seu livro Sofrimento e Paz    coloca o sofrimento como problema fundamental da humanidade. 
Fazendo uma comparação com os animais, Larrañaga reflete sobre os problemas e sofrimentos do homem. 
 Para São João da Cruz, explica que a passagem pela noite escura - trevas profundas, sofrimentos físicos e morais tão dolorosos que a alma humana é incapaz de compreender - é necessária para que a alma possa chegar à divina luz da perfeita união do amor de Deus. Aquele que passar  pela noite escura, alcançará a perfeição. Essa noite pode representar para a alma um tormento, mas ao final, haverá a iluminação, o desapego, a purificação do sentido e do espírito, a experiência de união com Deus. 
E assim li vários autores, cada um com suas observações, umas concretas outras absurdas.
Frente ao sofrimento eu refleti e lembrei de um poema de Augustos dos Anjos, chama-se: "O Coveiro"
O coveiro
Uma tarde de abril suave e pura
Visitava eu somente ao derradeiro
Lar; tinha ido ver a sepultura
De um ente caro, amigo verdadeiro.

Lá encontrei um pálido coveiro
Com a cabeça para o chão pendida
Eu senti a minh’alma entristecida
E interroguei-o: “Eterno companheiro

Da morte, quem matou-te o coração?”
Ele apontou para uma cruz no chão,
Ali jazia o seu amor primeiro!

Depois, tomando a enxada, gravemente,
Balbuciou, sorrindo tristemente:
— “Ai, foi por isso que me fiz coveiro!”
Nota: Amigo Leitor deste meu blog, não va pensar que eu cultuo a morte, pelo contrário, essa separação pra mim ultimamente tenho compreendido que É PRECISO SABER VIVER... 
Por Elcely Dourado


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