sábado, 14 de janeiro de 2012

FALANDO SERIO... COMA EMOCIONAL...

Coloquei um fim à dor emocional

Foram várias fases, ate chegar aos finalmentes, quero dizer, ao caos da minha vida emocional.
Escolhi esta música para tentar definir o que é a dor na alma, quando a gente se encontra num estado lamentável relacionados aos sentimentos de perdas, momento em que sentimos piedade de nós mesmos. É uma música gospel, que me ajuda a sentir a presença de Deus na minha vida.


Em alguns textos, minha direção é sempre focada ao tal de "coma emocional"
Ela permaneceu instalada por um longo período - uns dois anos e meio, mais ou menos. Ia dormir sabendo que, ao acordar, sentiria a mesma dor no peito. Durante esse processo fui perdendo peso e sofrendo de anorexia.
 Geralmente isso ocorre quando vivemos algo maior do que nossa capacidade de elaborar. Aos poucos fui me isolando do mundo. Não queria comer porque tinha medo de aumentar minha diabetes, até que minha filha Leticia, largou tudo e veio ficar comigo uns dias. Me ensinou tudo sobre a alimentação apropriada para diabéticos, que esse era meu  medo de me alimentar.
E tracei uma meta:
Transformar o sofrimento em autoconhecimento fez com que nos sintamos íntimos da minha dor, tão próximos dela que, às vezes, sentia pena de deixá-la. Eu me lembro claramente da primeira vez que senti nostalgia por perceber que uma dor emocional estava para acabar. Cheguei a perguntar para minha psicóloga: Será que sem esta dor continuarei aprendendo tanto quanto aprendi ao senti-la?. Ela riu e me respondeu: Você não precisa chamar a dor para evoluir, pode ter certeza que sempre haverá sofrimento suficiente para aprender algo com ele. Quando a mente não está sobrecarregada com uma dor intensa, pensa melhor. 
O processo de recuperação da nossa dor pode nos ajudar a viver de maneira mais plena e apreciar cada dia e cada pessoa, como uma dádiva insubstituível. o mesmo modo, quando nos separamos de um padrão emocional dolorido com o qual convivemos por tantos anos, devemos manter a consciência de sua importância em nosso processo de autoconhecimento: uma forma de gratidão pelo aprendizado. 
Meus filhos:  Larissa,  Leticia e Paulinho + a nora, me fizeram apreciar a natureza da vida. Me colocaram em contato com o amor sem nada pedir em troca que foi cuidar da Paola desde o seu primeiro mês de vida. Confiança total da minha nora, afinal minhas crises apareciam do nada. Bem e assim foi primeiro a natureza, depois o amor direcionado as minhas netas Paola e Luiza que nasceram quase na mesma época.
Alguns autores psiquiatras, sugerem  o contato com a natureza como um potente método de pôr fim à dor: Um dos métodos mais poderosos que conheço para aliviar e dissolver o sofrimento é ir para a natureza, contemplar uma cachoeira, em especial, deixando que as lágrimas e a dor saiam de você e o purifiquem como a água que flui. 
Aos poucos fui eliminando todas as dores que me causavam esse tal de "Coma Emocional".

Uma por uma
"Escrevendo o livro sobre as Memórias de Paulo Meneses, finalmente curtir meu luto. Sofrimento este que nem tive tempo de sentir...
Aceitar a necessidade de abandonar um padrão emocional, mesmo que ele implique sofrimento, pode ser tão difícil quanto aceitar a morte de um ente querido, pois sentimos como se perdêssemos algo de nós mesmos. Em ambos os casos devemos aprender a fazer o luto. Como escreve Christine Longaker em Esperança diante da morte (Ed.Rocco): O processo de recuperação da nossa dor pode nos ajudar a viver de maneira mais plena e apreciar cada dia e cada pessoa, como uma dádiva insubstituível. No luto, devemos por fim nos desapegar da pessoa que se foi; no entanto, podemos manter o seu amor conosco".
Em seguida foram as decepções que sofri dentro de um casamento que eu acreditava ser perfeito. E assim sucessivamente os inúmeros fracassos que não citarei aqui, pois não há necessidade.
Um dos recursos,  foram os florais de Bach 


O Dr. Edward Bach preparou uma das essências mais extraordinárias, a Star of Bethlehem, que oferece consolo e conforto, na medida em que nos alinha com nosso Eu Superior (o eu espiritual ou divindade interior), trazendo-nos a calma e a tranqüilidade necessárias para superarmos a paralisia decorrente de um trauma ou choque. Esta essência floral é um grande cicatrizador das feridas abertas por graves acontecimentos, e costumo usa-la por longo tempo quando o trauma tiver sido devastador.

E nesse embalo de tratamento alternativos, também fui em busca de tramamentos convencionais, que foram remédios para depressão e outros que me auxiliaram muito para sair deste estado em que me encontrava.



Hoje, ganhei peso, confiança, auto-estima alta, alegre, posso dizer que se não fosse os outros problemas que a vida nos impõe, diria que sou feliz.

Por Elcely Dourado

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