segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

LEMBRANÇAS MÁGICAS.

DA MINHA INFÂNCIA

HISTÓRIA VERDADEIRA
Hoje minha filha, Larissa, veio me contar o sonho que teve a noite anterior e ao escutá-la, fui relembrando de um fato que nos sucedeu, em minha familia: Soares & Dourado.
Moramos por muitos anos, desde que eu nasci, numa casinha, la na travessa dos Mártires, que subindo, vai terminar a rua la no 1º cemitério da cidade.
Por lá passei a maior parte de minha infância, lembro bem que aos 10 anos de idade, minha mãe recebeu autorização da Familia Soares, para morar na casa que ficava na Rui Barbosa, na época era considerada uma mansão, a gente denominava a casa de 
"Casa Grande".
A casa era tão grande que havia um quarto desocupado, onde meus irmãos, Eduardo, Phebinho e vizinhos jogavam bola.

Consegui, essa foto da vista de Santarém, que nessa época era desse jeito, nossa casa ficava mais ao lado esquerdo da foto, mais pra o fundo onde tem essa mata que no momento habitava o local.
Na rua não havia asfalto, era areia de praia mesmo, os primeiros carros que surgiram na cidade, sofriam ao passar por lá, sempre atolavam nessa areia fofa, mas sempre havia gente disponível para dar aquele empurrão e o carro desatolar...
Os anos passaram e meu pai, nunca deu uma manutenção na casa, e as chuvas chegaram com tudo. Foram 7 dias de água, muita água, chovia tanto que as ruas viravam rios e nós moleques adorávamos, tomávamos banho nesse rio que passava em frente de casa.
Resultado:  desses 7 dias de chuva: "A Casa Grande", caiu, desabou todinha na nossa cabeça. A sorte é que ouvimos um barulho e corremos para rua e assistimos como se fosse um filme, nossa casa desabar como uma lama de tijolos e terra para o chão.
Nessa mesma hora que aconteceu a tragédia, seu Zeca BBC, como era conhecido, ja estava por la nos ajudando a carregar o que sobrou. 

Por coincidência ou não, a Casa do tio Joaquim, estava em reformas e ele morava num casarão em frente do Bar Mascote e convidou meu pai, para  ficarmos uns tempos por la ate resolvermos outra morada para a família. Meu pai aceitou.
Fomos morar todos juntos num casarão que  hoje, é "Patrimônio  Histórico".

 O Casarão que descrevo é este...
Moramos ali no segundo andar e não precisamos de mais nada, era tão grande que sobravam quartos para jogarmos bola.
Aqui passamos um tempo, e foram os melhore tempos de nossas vidas de infância.

COMO OS ANJOS NOS AMAM
Os anjos demonstram o seu amor por nós de várias maneiras diferentes. Algumas vezes as experiências que temos são sutis e outra vezes são realmente muito dramáticas e nessa tragédia os anjos foram muitos, lembro de meu tio, Joaquim,  com todo amor e carinho nos oferecendo ajuda, minha tia vera, sempre ao lado de mamãe que era sua irmã, como duas comparsas. Os primos, Verinha, Nivaldo, Vania, e os outros eram menores, mas devem lembrar de tal fato.
Por Elcely Dourado


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