terça-feira, 17 de janeiro de 2012

CASAMENTO DE PAULO E ELCELY.wmv



MEU CASAMENTO, MINHA VIDA, MEUS MORTOS, MEUS CAMINHOS...

Foi no dia 24 de agosto de 1974, o último dia em que o vi com vida. Lindo, saudável, amoroso, feliz e brincalhão como sempre.
No domingo seguinte dia 01 de setembro. Amanheceu um dia lindo. Mas sentia algo estranho no ar, como se fosse um tédio, algo me faltava.
Sentia saudade de estar com ele, ele era um amor amigo...
Ele tinha um costume...
sempre que estava distraída...
ele vinha por detrás de mim...
soprava no meu pescoço...
e por muitos anos senti esse soprar que me fazia voltar o rosto e achar que era ele...
Falar e pensar com sentimento é em si mesmo um ato transformador. Afinal, para encontrar segurança emocional diante das questões da morte, não basta compreendê-la intelectualmente. É preciso aceitá-la emocionalmente. Para tanto, precisamos aprender a comunicar nossos medos e inseguranças. 

Tenho aprendido que quando somos verdadeiramente sinceros diante deste tema tão delicado, aumentamos as chances de sermos vistos, ouvidos e aceitos simplesmente por sermos quem somos, o que nos ajuda muito a ganhar uma nova abertura, leveza e coragem diante dos desafios que a morte nos mobiliza. 

Dedicatória:
Dedico este vídeo que eu mesma montei, sem experiência nenhuma sobre o assunto, para meu filho , minha neta, seus irmãos, primos, tios e amigos que até os dias de hoje ainda lembram que ele um dia existiu.
Afinal, a dor da separação é universal: está além de dogmas e idéias pré-concebidas e compartilhá-la nos torna mais relaxados e amorosos.
Por Elcely Dourado 

Nenhum comentário: