quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

ACORDA MENINA(O)...

Viva os reencontros!






Antes de ler meu texto, lavado de amor,
 dê um play e ouça a música que fala ao meu coração

Ultimamente, têm acontecido umas coisas que parecem coisas encomendadas por Deus, sim, falando desse jeito é que consigo aceitar e acreditar em contos de fadas.
Podem passar 5, 10, 15, 40, 50 anos... eu sei que é demais 50 anos, mas os protagonistas ainda mais apaixonados e crentes que foram feitos um para o outro.


E assim se passaram 37 anos

Chamo a isso de "re-amores", remexer nessas feridas que nunca cicatrizaram é como mexer num vespeiro de amor, com ferradas, mel e nectar dos deuses, kakak, engraçado né? Precisam passar tantos anos para se acreditar em tal conto de fadas. É tudo mágico, esses reencontros de ex-namorados, namoradinhos de adolescência e muitos tempos se passaram depois desse namoricos entre velhos apaixonados.
Ultimamente estão acontecendo coisas mágicas com reencontros entre pessoas do meu passado que jamais esperei entrar em contato.
Agora entra em ação a astróloga, Elcely, que este ano está com o Ascendente Anual no signo de Peixes, saindo da 4ª casa natal em que vai mexer com todo meu passado. Ate que duvidei disso, quando logo que entrou meu aniversário de 2011, fiz um estudo astrológico e verifiquei que meu ascendente era o signo de Peixes e que saia da minha 4ª casa natal; Resumindo: Todo meu passado vindo à tona este ano de 2011 e 2012, com  força total.
Eu jamais me livrei do meu passado, sempre gostei de ficar remoendo e rulminando como os bois fazem com a grama, kakak. É mais ou menos isso, mas este ano sinceramente ele veio como um tsunami, levando tudo e lavando minha alma impregnada de saudades de tudo que me leva a uma viagem espacial, temporal e enfim lá em casa onde nasci (Santarém-Pará), ali na Rui Barbosa, em frente dona Gracil Miranda e outros vizinhos que ainda continuam por lá. Coincidências ou não, mas meu mapa anual astrológico já me avisou: 
Realmente, há algo de mágico nos reencontros, na revivescência do amor.  
Sinto-me tentada a transformar este texto num poema cadente, escorrido da essência de tais histórias, tais ‘reacendimentos’ de afetos. Quero dedicá-lo a quem se entrega, a quem se permite, a quem - mesmo morrendo de medo - não deixa que os anos lhes tirem a capacidade de acreditar que amor não tem idade, não tem tempo, não tem distância. Quero  fazer acordar almas adormecidas pelo preconceito de que a idade desabilita um coração, seja de homem, seja de mulher. 
Faço um tributo ao recomeço, à chance que cada um pode se dar de tentar novamente, de reencontrar-se, seja com uma paixão antiga.

Porque nada pode doer mais do que a descrença na paixão. Nada pode enrugar tanto uma pessoa, com alma e tudo, do que a sua desistência de amar.  

Sei que o amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente. Mas isso não é de fato uma verdade! Continua ardendo, continua pulsando, continua doendo.
Basta um encontro por acaso e pronto, começa tudo outra vez!.

Deixe-se recomeçar.  Arrisque. Apenas arrisque e deixe o amor ressurgir numa antiga sensação de felicidade...


Nota: Escrevi este texto, com uma sensação de quero mais...

Autora: Elcely Dourado

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