sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

VOCÊ QUE ME FAZ FELIZ !!!


A música é: "Ainda Bem", Marisa Montes - Tribalistas

Como diz ACID:
A música é uma maneira de falar com Deus, e a que mais toca o coração. Porque a música pode ativar o Deus que há em você, e fazer você se conectar com o Deus que há no outro. Tudo isso sem a barreira da língua. Por isso selecionei está  música que me remeteu ao passado, quando encontrei "meu primeiro". A letra me fez lembrar algo que pensava haver esquecido, mas a lembrança de sentir esse amor e lembrar:  ainda bem que você existiu, jamais esqueceremos, pelo menos eu, jamais esqueci o quanto foi bom. Recomendo dar o play e só depois de ir ouvindo a música ler o texto que acompanha.
Fui ao caíszinho, antigo ainda. Com algumas amigas, levar uma encomenda para umas primas de uma cidade vizinha. Uma animação total, quando somos jovens tudo é alegria. 
Peguei essa foto de Santarém -antigo, de meu irmão
Ainda era desse jeito, sem a Orla que hoje ostenta a cidade.
Os barcos encostavam nessa beirada. Não havia caz do porto de hoje.
Assim me encontrava. E desse jeito te conheci...



Quando o jovem que veio receber a encomenda que iria levar chegou e nos cumprimentou. Éramos várias amigas juntas. E imediatamente ficamos todas deslumbradas com o jovem de 18 anos, diferente, lindo aos nossos olhos.
Eu particularmente fiquei encantada. Nos olhamos nos olhos e ficamos com cara de imbecis e todas perceberam.
Hummmm.... a Elcely foi premiada, ele olhou somente para ela.
Eu tímida, na época, fiquei na minha.
Fui para casa com ele na cabeça.
E dois dias depois, novamente encontramos o jovem na casa de uma de nossas amigas, pois a mãe delas hospedava jovens estudantes de cidades vizinhas.
Ficamos sabendo quem era o tal rapaz e para meu contentamento, ele era filho de pessoas conhecidas de minha família.
Foi paixão recíproca, que até os dias de hoje quando penso nele, meu coração balança, mas por essas coisas que somente  o destino explica, não levamos a frente nosso namoro. Eu  com 17 para 18 anos terminamos e sempre que nos víamos, parávamos, conversávamos, mas o orgulho não permitia qualquer movimento que nos ajudasse a retornar esse namoro.
O tempo foi passando, ele foi estudar Medicina em Belém-Pá.
Casei, fiquei viúva, Um ano depois, ele veio me cumprimentar  e falou: Agora, por favor: espere eu me formar.
Mas eu já estava comprometida com meu segundo marido e falei: jamais farei algo que vá magoar esse moço que confia em mim.  Amanhã, vamos nos casar e não posso fazer mais nada para cancelar esse compromisso.
O tempo passou novamente.
Tive meus filhos e depois de 27 anos de casamento, divorciei.
Hoje sou uma mulher livre, mas tenho o coração fechado para o amor.
Só recebo noticias, fulano, perguntou por você.
Ele te mandou beijos. Mas encontrar mesmo, jamais.
E até os dias de hoje, sinto que ele é o médico da minha alma. Pois na verdade, hoje ele é medico aqui na terra onde habitamos.
Nosso namoro de adolescente, foi vítima de calúnias  e meu coração chorava, porque não sabia me defender...
Esclareço, ainda, que não declino o seu nome aqui para evitar polêmicas desnecessárias com quem quer que seja. Acho que o conteúdo que escrevo aqui   é o mais importante e sua qualidade consciencial está exposta no nível de suas informações.
MEUS FILHOS

Reproduzo aqui uma bela informação: 
Amar é tudo de bom...
Quem ama não quer saber o porquê disso ou daquilo. Ama simplesmente por amar...
E digo aqui com a maior simplicidade da minha vida: sofri muito, foi minha primeira decepção amorosa, meu mundo desabou e ninguém percebeu, nem minhas amigas se preocuparam em nos ajudar, pelo contrário, se omitiram, quem sabe porquê né?
Hoje sou uma criatura de Deus, que estuda a espiritualidade e nela encontrei explicações pra muitas coisas que se passaram em minha vida. 
E sabe o que eu fiz?
Espalhei as sementes do amor...

 Hoje vivo uma realidade, mas lembro muito bem que sentir o coração bater da maneira que senti, foi gratificante e assim  ate o momento eu procuro saber se "você existe"!.
E gostaria de poder cantar: "Ainda bem..., nanãnã-nananãnã...


Por : Elcely Dourado, 
Hoje, final de 2011











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