domingo, 20 de novembro de 2011

A DOR DO AMOR



Agora é científico: dor de amor mata!
Médicos americanos acabam de identificar a síndrome do coração partido e afirmam que o fim de um romance pode sim, fazer o coração sofrer, causando até a morte do apaixonado.
Se você é do tipo que ainda acredita que "morrer de amor" é só, digamos, "frescura" de apaixonados desprezados ou força de expressão de poetas, está na hora de rever seu antigos conceitos. Para desespero dos céticos de plantão, cientistas americanos afirmam:o sofrimento causado por uma desilusão amorosa PODE, SIM, machucar gravemente um coração, levando até mesmo a morte do apaixonado desprezado pelo ser amado. A polêmica tese foi publicada na revista científica The New England Journal of Medicine, por médicos da conceituada Universidade Johns Hopkins. Batizada de "síndrome do coração partido", os cientistas dizem que o mal de amor se caracteriza pela diminuição temporária do aporte de sangue para o coração. E tem mais: segundo o artigo, a síndrome atinge sobretudo mulheres saudáveis, sem histórico de doenças cardiovasculares. Os sintomas são parecidos com os de um infarto: dor no peito, náuseas e vômitos, por exemplo. Foi o que sentiu uma itapolitana de 26 anos, que não quis ser identificada, quando seu namorado de 3 anos a deixou para ficar noivo de outra moça com quem ele vinha "namorando paralelamente" há cerca de 6 meses. Ela conta que o choque emocional foi tão grande que parou até de se alimentar e que " tudo era um fardo. " Até atividades rotineiras como se levantar da cama pela manhã se tornou um sacrifício. Eu queria reagir, mas não conseguia. Comecei a sentir muito enjôo, vomitava e até pensei que pudesse estar grávida. Mas, quando fui ao médico, ele disse que eu não estava e mandou eu fazer exames cardiológicos e realmente, eu estava com problemas. Foi horrível. Eu quase morri de verdade", relembra ela hoje, recuperada, 3 anos depois do fim do namoro. Embora a síndrome do coração partido faça mais vítimas entre as mulheres, os homens também não estão livres deste mal. L., 42 anos, conta que quando tinha 25 se apaixonou perdidamente por uma mulher que nunca lhe quis e isso quase o levou à morte. Mesmo passados tantos anos, L. diz que ainda hoje sente uma forte dor " no peito quando relembra o quanto era forte seu sentimento por aquela mulher. " Mas aconteceram tantos problemas familiares, fofocas e tudo o mais, que ela acabou largando de mim definitivamente. Eu sofri feito um condenado, não saía nem da cama. Me isolei dos amigos, familiares, perdi peso, entrei em um forte quadro de depressão e quase morri mesmo. Então, meus pais me levaram ao psiquiatra e na base de muitas sessões e medicamentos, consegui superar aos poucos toda aquela dor e angústia, e continuar vivendo. Hoje, procuro não pensar nesta mulher que nunca mais vi. Ela mudou de Itápolis e soube que mora numa cidade aqui perto. Mas não quero vê-la mais...tenho medo de sentir toda aquela dor de novo", conta ele, uma prova viva de que, ao contrário do que já disse o poeta, o amor pode ser descontentamento descontente. (

Fonte: Redação JC Itápolis - Ed. 469)

Nenhum comentário: