sábado, 18 de fevereiro de 2012

AS LIÇÕES DO DESAPEGO,

FALANDO DE AMOR

"Como posso esquecer dos costumes se nem mesmo esqueci de você"
Se agora me vejo sozinha, como estou agora, que respiro toda liberdade que alguém pode ter, mas de repente ser livre as vezes até me assusta. E aceitar sem você certas vezes me custa. Os costumes me falam de coisas antigas.

Música: Costumes com Paula Fernandes

E nesse embalo da vida, fui me acostumando ser sozinha e agora já nem sei mais o que é viver à dois.
Mas sei o que é viver à 10, formando uma mini tribo da Elcely...


APRENDI QUE,

Mas se você se amar intensamente, 
realizando seus desejos e metas, 
terá muito mais condições para apoiar seus filhos.  
Amo-me e amo meus filhos com desapego, 
deixando-os livres para realizar seus vôos. 
Ou então, esse instinto animal que existe em mim, 
sufocará o meu inato sentimento divino de mãe, 
como que perdendo um dom divino. 
E o prejuízo será de ambos, mãe e filhos.

Há um poema de Guillaume Apollinaire, 
Ter Coragem, que nos orienta sobre como podemos realizar
 o apoio aos nossos entes queridos com sabedoria. 
Eis o poema:
Cheguem até a borda, disse ele. 
Eles responderam: Temos medo
Cheguem até a borda, repetiu. 
Eles chegaram.
Ele os empurrou... e eles voaram.

E digo a mim mesma e a você mulher:
Indignidade é viver só para os outros, 
sem se dedicar aos seus sonhos e projetos. 
Você não foi criada por Deus para ser infeliz, 
para ter dores, para limpar o chão de sua casa e se contentar com isso. 
A mulher é um ser especial e, 
como mãe, muito mais ainda, porque esta é uma missão de luz. 

 Aprendi isso como mulher, Elcely.


Nenhum comentário: