segunda-feira, 11 de junho de 2012

Capítulo VIII. - 9º Caixinha

Mudando de rotina

Meu marido ficava três meses  na cidade que trabalhava e três meses conosco. E nesse tempo foi começando a pensar em vir embora de vez para o Centro Oeste. E nesse Planejamento, foi se instalando na cidade de vizinha, transformando seu trabalho em aviação agrícola.



         Essa história maravilhosa demonstra como toda minha vida e todas as coisas nela existentes foram criadas por mim.
         Penso quê, se você tem oportunidades de escolher o quer, porém deve ter certeza do que quer. Esse foi o trabalho que ele escolheu e a lei da atração exerce um poder inalterado na vida dele. Talvez pela primeira vez na sua vida, formule aquilo que realmente quiz.
O segundo passo foi acreditar e tudo se realizou.
Ele sempre foi um sujeito determinado e tudo que quis na vida, sei que realizou. So não sei o que ele não quis se foi realizado na vida dele.
Hoje como sua ex-esposa, penso e analiso o que penso. Nunca o conheci de verdade. Não tivemos esse tempo. Tudo era muito rápido, suas vindas e suas saídas eram como relâmpagos, que brilhavam por apenas alguns segundos.
Mesmo tendo tempo, não aprendemos a nos conhecer melhor. Seus gestos passavam a ser imprevisíveis.
Nunca vi um sorriso sequer dele pela manhã. Sempre metódico.
Hoje ele é formal. Se atende meu telefone, responde: “Bom dia”. Sinto um balde de gelo, cair na minha cabeça, daí, respiro e respondo, também, “Bom dia”.
         Em 1990, fomos passar  um tempo na cidade de Rio Branco em Boa Vista e fui com ele para lhe fazer companhia. Mas foram pouco meses, por lá.
         Essa viagem foi bem marcante para nossas vidas.
         Eu sai do Centro oeste  para Manaus com a filha menor.   
Meus dois filhos maiores e um amiguinho, foram para  Belém, se encontrar com meu pai, que iria levá-los para uma cidade do Pará.
Nessa viagem, o avião em que todos viajavam, passou direto para Manaus, houve um problema de não poder pousar em Santarém por causa do tempo e tiveram que pousar em Manaus.
Os três, e meu pai, simplesmente, gastaram todo o dinheiro que tinham para passarem as férias em Santarém,  lá em Manaus , tudo que eles puderam comprar, eles compraram. Foi uma festa.
O nosso vôo que saiu de Goiania para Manaus e Boa Vista, tivemos de pernoitar porque o avião que vinha de Santarem, esse que foi direto pra Manaus com meus filhos e  papai era o aivão que o Toledo ia pra Manaus e nesse vôo, nos três, Letica, Toledo e eu, iríamos para boa Vista. Tudo complicado. Nem lá, nem cá.
Foi mais ou menos um atrazo de 14 horas em que meus filhos compraram tudo que queriam lá em Manaus.  Minha filha menor  e eu, sem tomar banho nem poder trocar de roupas.
O avião que estavam meus filhos e meu pai, voltou para Santarem. Meu marido pegou esse mesmo avião de volta para Manaus e nos encontramos  no mesmo vôo para Boa Vista.
Termino esse capítulo com uma citação:

“Hoje aceito a enorme abundância que existe em minha vida. Sou uma pessoa próspera e agradeço por toda a beleza que me cerca de todos os lados”.
(Glennyce S. Eckersley)

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