quarta-feira, 20 de junho de 2012

13º CAPÍTULO - 14ª CAIXINHA


Cap.XIII

Em 20 de março de 1999

 Em 2001, nasceu o Lucas. O que foi uma notícia que avô materno recebeu muito mal. Desprezando filha e neto, falando que queria filhos e não netos. E que família ele fazia quantos ele quisesse. Mulher e filhos ele arrumava como quisesse. Tudo aquilo foi se agravando em nosso relacionamento.
Lucas nasceu, não veio ver o neto em nenhum momento.
         tempo foi passando, o desprezo do pai foi horrível neste momento em que filha precisa muito de apoio. Mas eu sempre estive ao seu lado e sempre estarei.
Nasceu uma vovó,  Cely 
Meu neto, Lucas crescendo e me dando alegrias para suportar as amarguras que  a vida me impôs.
Voternidade realizada com sucesso, adorei e adoro  ser avó, para mim é tudo de bom, pegar meus netos no colo, colocar no carrinho e dar umas voltas pelo bosque da cidade.
        Naquela época, tudo era para o Lucas, até ir para a minha faculdade, se precisasse eu o levaria e minhas colegas adoravam um bebê na sala de aulas.
        Quando o Lucas completou seus dois aninhos, eu fui atraz de um brinquedo para lhe dar de aniversário, vejam o que eu achei numa loja de brinquedos:

 UMA MESA DE BILHAR, FEITA ARTESANALMENTE

Uma mesa de jogar bilhar. Acho que nunca vi meu neto tão radiante de alegria.
     E assim se passaram vários anos, Lucas crescendo e a vida nos maltratando .
Mas tudo tem sua compensação. E o mais difícil era enfrentar os destemperos de meu marido na época.
         Um dia era tudo bem, outro dia era tudo mal.
         Nos dias de bem com a  vida dava atenção ao neto da seguinte maneira:
         Passeando de avião com o neto pra cima e pra baixo com ele.Passando dias, meses e anos sem dar a mínima noticia, para o neto ao menos.
        E desde o começo da gravidez da filha,  começou a declarar abertamente que já não tínhamos mais nada. Enquanto isso  estava terminando minha graduação em Pedagogia e a especialização em Psicopedagogia. E nesse intervalo, meu casamento acabou de vez. Eu ficava sabendo dos casos dele com outras mulheres e meus filhos envergonhados com as atitudes do pai que tanto admiravam. O pai-herói foi por águas à baixo.
Terminei  minha especialização final de 2003 para 2004.
Em  junho de 2004, fui no advogado, e perguntei se o meu marido queria o divórcio, ele respondeu como se esperasse aquela pergunta. Sim, ele quer o divórcio. Neste instante pedi o divórcio e ele aceitou  e concordei com algumas imposições, menos a divulgação da lista dos bens, que seriam partilhados, só para me livrar o quanto antes daquele compromisso desgastado pelas decepções e frustrações. Era pesado demais. Tudo era insuportável. 
O divórcio foi homologado no dia 17 de agosto de 2005. Esse dia é aniversário de minha filha, do meio.


Passei a usar o  nome de solteira.
Essa  ingenuidade,  custou muito caro, pois a confiança se transformou num grande pesadelo e  no ano seguinte (2006),  descobri que ele falsificou minha assinatura e se apoderou de todos os bens que me pertenciam por direitos,  os  50%, que estavam na partilha dos bens para o nome dele. Causando grande prejuízo moral e financeiro, para me assegurar precisei usar recursos em que a lei me protegesse. E que por esse motivo, passei noites sem dormir, com a dor de saber que precisava tomar atitudes radicais no qual me deixavam muito decepcionada, pois se tratava do pai de minhas filhas...
Fatos que serão relatados mais adiante...
Vou terminar este texto com  seguinte observação:

" Quando ficarás plenamente  satisfeita com tua situação"?
"Quando terás prazer em todas as coisas que te acontecem"?
"Quando haverás de te convencer de que tens tudo em ti mesma..."?
Estou tentando, estamos tentando e podes estar certo, estou dando o melhor de mim mesma.
Fonte: do livro: O Amor Ensina (Para minha Família)
Autor: Elcely Dourado

2 comentários:

Unknown disse...

NÃO HOUVE COMENTARIOS, SOBRE ESTE CAPITULO, MAS PELO NUMERO DE VISUALIZAÇÕES PERCEBE-SE QUE O CHOQUE FOI MAIOR QUE A ENCOMENDA. LAMENTO AMIGOS. A VIDA NÃO É UM CONTO DE FADAS, COMO: PARA SEMPRE FORAM FELIZES...
A REALIDADE É SEMPRE DIFICIL DE ACEITAR.
É MAIS OU MENOS O SUPER HOMEM QUE PERDEU SEUS PODERES.

Unknown disse...

NÃO HOUVE COMENTARIOS, SOBRE ESTE CAPITULO, MAS PELO NUMERO DE VISUALIZAÇÕES PERCEBE-SE QUE O CHOQUE FOI MAIOR QUE A ENCOMENDA. LAMENTO AMIGOS. A VIDA NÃO É UM CONTO DE FADAS, COMO: PARA SEMPRE FORAM FELIZES...
A REALIDADE É SEMPRE DIFICIL DE ACEITAR.
É MAIS OU MENOS O SUPER HOMEM QUE PERDEU SEUS PODERES.