Cap.III
E assim aconteceu, com a ajuda a magia
do Amor Ensina
Relatos reais, de uma família, que sofreu muito com as
injustiças que a vida lhes impôs. Mas aos poucos e ao amadurecerem, foram
buscando ajuda, espiritual e conseguiram continuar unidos, na alegria e no
sofrimento, mesmo sentindo a falta de um pai que nunca os perdoou por ficarem
do lado da mãe.
“Eu já ouvi falar, que toda história tem dois lados da
verdade, essa é a minha verdade e lamento muito se vai decepcionar quem
esperava o contrário”.
Este livro conduzirá você por uma viagem especial ao
redor de uma família que viveu momentos bons, outros conflitantes e momentos
totalmente desnecessárias, caso
houvesse discerniemtno entre o certo e o
errado por alguns personagens desta históra.
Eu te conheci
e você me conheceu assim: com um bebê no colo.
Uma bela e encantadora história de amor, que tinha
tudo para dar certo, uma família linda e simplesmente acabou. Começou em Manaus. Foi lá que toda essa história se iniciou, e foi nessa busca que te encontrei.
Eu dia do aniversário da filha de
nossos compadres, no dia 13 e maio, 7 dias depois do MEU FILHOTE completar seu 1º aninho. Ano de 1976, ano
que o conheci e por ele perdi totalmente a cabeça. E sabem porquê. Porque, quem
beija meu filho, minha boca adoça. E nesse embalo de aniversário, corre pra cá,
corre pra lá atrás de criança que mal começou a andar. Eu fui pegar uma chupeta
na bolsa, quando voltei vi uma pessoa do sexo masculinho, colocando a chupeta
que tinha caído no chão, colocando na boca do Paulinho.
Quase tive um piriri, como dizem os goianos. Parei e
fiquei feito estátua, observando ele fazer carinho no meu filhote.
Aproximei e pedi licença e peguei meu filho no colo.
Ele ficou interessado em saber quem eu era, se era mãe
solteira e blá, blá, blá.
Foi-lhe explicado que eu era recentemente viúva e
tinha ficado grávida do Paulinho.
Comentaram outros detalhes, porque meu compadres , conheciam o meu primeiro marido, e ficou feliz de ver o interesse de outro
amigo por mim.
Os cupidos, que eram da mesma profissão,
resolveram que tinha de ser como eles pensavam que estava acontecendo. Paixão à
primeira vista.
Tudo isso começou no dia 13 de maio de 1976 e nesse intervalo, ele se aproximou de
mim e eu gostei, achei bom ter uma nova família, com um sujeito que nem
conhecia . Primeiro, Meu filho, ficou louco por ele. Quando o via,
abria os bracinhos e queria seu colo e isso me fez decidir que era ele o homem
com quem continuaria minha família.
Começamos uma conversa séria, falei que eu não era
mulher para ter caso com ninguém, pois minha educação preservava a reputação e
como eu era viúva, isso se acentuava mais ainda. Ele pareceu compreender bem o
que eu queria lhe falar. Falou que nosso caso era para casar e num papo
envolvente falei que iria pensar muito no assunto. Mas que nada, nem tive tempo de pensar. No outro dia, umas
09 horas da manhã, eu estava no quintal da casa de minha mãe, estendendo
fraldas no varal escutei um barulho
muito forte de avião bem baixo. Olhei e vi um avião passando em cima do
coqueiro do quintal, juro que o coqueiro até balançou. Minha mãe saiu de casa e
falou olhando para mim... Quem é esse fdp....
que esta querendo derrubar meu coqueiro. Fiquei calada e logo terminei aquele serviço, tomei um banho e fui para
a casa da Elma, surpresa, ele já estava me esperando. Daí em diante começamos
nosso namoro.
E nos preparamos para casar. Isso era mês de julho de
1976 e em 02 de outrubro de 1976, casamos em regime civil e na nossa casa.
(FOTO DO CASAL NO DIA DO CASAMENTO)
Foto tirada no dia de nosso casamento, no fundo do
quintal.
Estávamos muito felizes. Nossa alegria era
contagiante. Poucos convidados, afinal ele era novo na cidade e tinha poucos
amigos. Não tivemos lua de mel e na nossa primeira noite levamos Paulinho
conosco, já para iniciarmos uma vida nova todos juntos.
Enquanto festejamos nosso casamento, os filhos de amigos mais meu filho, dormiam na nossa cama. Com apenas 1 ano e 6 meses de idades.
Nossa vida era bem simples. Ele trabalhava em uma
cidade há uns trezentos quilômetros d cidade em que morávamos. passava a semana toda fora de casa e somente nos finais de semana que
passava conosco em.
Passou outubro, novembro e em novembro de 1975
engravidei de minha segunda filha.
Veio maio de 1976, o 1º filho completou seu segundo e no
ano seguinte seu terceiro, ano de vida.
Que alegria, Meu Deus, iria aumentar a família e logo,
rápido do jeito que eu queria, para o Pedrinho ter uma ou um companheiro quase
da mesma idade que ele.
Depois de tanto sofrimento com a perda do meu primeiro
marido. Aquilo veio na minha vida como um bálsamo, como um anestésico para me
aliviar de tanta dor e cuidar da minha
nova vida, com uma pessoa que escolhi para ser o pai de meus filhos.
Minha gravidez da 2ª FILHA, foi ótima, coloquei na mente que seria uma menina, escolhemos o nome, Maria Lúcia
Foi tudo mágico. Uma menina linda, de cabelos pretos e
cútis bem clarinha, bem parecida com o meu primeiro filho quando bebê.
Fui muito feliz, porque acreditava nisso e hoje sou
mais feliz porque foram nesses sonhos de
vida melhor, sustentei uma vida maravilhosa com meu marido e filhos. Filhos crescendo, lindos e saudáveis, com as bênçãos de Deus.
Todas as fotos dele, eram sempre com uma cara muito
séria. Parecia que não era feliz com aquela vida que tinha. Uma linda família
se formando, mas nada estava bem, sempre carrancudo e de mau-humor.
O tempo passando e a vida continua.
Precisava cuidar de minha família que era tudo para
mim.
Foi tudo como imaginei. Filhos unidos pelo amor, isso
para mim era a
Felicidade total.
A felicidade estampada nos rostos de
nossos filhos.
FOTO DOS FILHOS (CASAL)
A gratidão é tudo. Às vezes ficamos
paralizados em meio a dificuldades, quando nos concentramos no próprio motivo
de preocupação. A liberdade da alma começa quando olhamos para nós mesmos. Essa
percepção nos ajuda a analisar o quadro mais amplo da vida. Olhando essa foto,
fico grata ao meu Deus, pela família que já estava formada, entre Toledo,
Paulinho, Larissa e eu.
E o caminho da gratidão continua
quando espalhamos a felicidade, com pequenos gestos de generosidade fazem a
felicidade se propagar. E afirmo:
“Hoje, dou graças por tudo o que
tenho. Estou feliz em minha gratidão e com as bençãos que recebi e recebo do
Senhor”.
E nesse caminho de espalhar a
felicidade; aprendi as pequenas coisas que gosto de fazer todos os dias –
sorrir para uma pessoa estranhas ou elogiar alguém – deixam com que eu fique
mais perto da verdade espiritual, e me ajudará a enfrentar o que poderá vir por
ai no meu caminho da vida.
FIQUEM EM PAZ !
ATÉ O PRÓXIMO CAPÍTULO.
EU SOU ELCELY.
AUTORA DESTA OBRA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário