domingo, 24 de abril de 2011

LEMBRANÇAS DE UMA VIDA DISTANTE - RELATO II



BELTERRA

CIª FORD IND. DO BRASIL - VILA OPERÁRIA, Nº213 - NOSSO ENDEREÇO

A CIª mantinha uma rígida supervisão sobre as moléstias infecto contagiosas, assim sendo, contrair uma tuberculose, a exclusão da comunidade era inexaravel e simultânea... Que o diga nosso vizinho Anselmo que a contraiu em uma época em que não havia tratamento e nem os medicamentos eficazes como os de hoje.
Em certo período os infectos mais brandos, como: sarampo, catapora e papeira (cachumba), não ensejavam e nem acionavam o gatilho da exclusão imediata dos infectos em certo período, assolou belterra. Um surto do trio (sarampo, catapora e cachumba), o que muito preocupou os médicos norte americanos (nos estados Unidos, não havia e eram consideradas doenças de zonas tropicais).
A praxe,  era alguém da família comunicar ao posto fiscal médico, sobre a doença contagiosa em tal residência.
Horas depois iria uma ambulância, médico e examinavam os casos mais virulentos, recebiam pomadas para aplicarem nas erupções.
... fomos também atingidos, Leão, Ivone, Luzia, Helena e eu...
O Phebus, meu irmão, permanecia ileso, intacto e fez o registro de todos nós... Anotar  que ora alguém tinha catapora, outra era sarampo. Imagina-se o número de vezes que foi ao posto fiscal ?
Nunca se soube explicar da sua estranha e benéfica imunidade. Sentavamos propositalmente em sua cama e ele ainda zombava.
Muitos anos depois, já em Santarém, prestes a se casar, ele, o Phebus, contraiu o trio de doenças infecciosas - mesmo assim de forma branda.
Eu tinha muita identificação com meu irmão, Phebus. Há liames invisíveis nos intrelassando, em uma sessão espírita em São Paulo, uma entidade me disse que em uma romagem  pregressiva, o Phebus fora meu pai carnal... Daí os laços afetivos... liames... reencarnamos no mesmo planeta na mesma família e tudo o  mais !


Nota: estes relatos como lembranças de uma vida distante,  foi escrito por meu tio Mario Dourado, irmão
de meu Pai, Phebus Dourado !
Obrigada meu tio, por você existir...
                                                        Elcely Soares Dourado.


Uma colaboração de parceria para o blog: O amor ensina ! 



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